Fotografia: Cortesia de Pedro Sadio.

 

C ocheci, pessoalmente, o Padre Paulo Duarte no lançamento do seu livro Rezar a Vida (matéria-prima edições), em novembro de 2019. Há já algum tempo que acompanhava o seu trabalho, grata por saber que acompanhava o meu. Padre Jesuíta. Nascido em Portimão, em 1979. Licenciado em Filosofia, na UCP/Braga, e em Teologia, na UP/Comillas/Madrid, o Padre Paulo Duarte é também mestre em Teologia Fundamental com a tese “Tomorrow shall be my dancing day – pistas para um estudo teológico da dança e do corpo”, defendida no Centre Sèvres, em Paris. Tem vindo a promover a apologia da linguagem dos afetos a partir de uma reflexão sobre a corporeidade e a arte, a pedagogia e a espiritualidade, com enfoque na dança. Está presente, na qualidade de sacerdote, na vida de todos os que acompanha nas celebrações litúrgicas, nos diferentes sacramentos, nos retiros e rituais de paragem, nas conversas de fé ou da falta dela. Nas redes sociais e em programas de televisão em que marca presença assídua, procura alargar e intensificar a sua inata capacidade de comunicação e enraizar mensagens numa sociedade contemporânea ávida de autenticidade. Colabora, atualmente, com a Casa da Torre – Centro de Espiritualidade e Cultura (Soutelo, Vila Verde) e com o Centro Académico de Braga. Antes de chegar a sacerdote, podia calhar-nos um avião da Portugália onde seguia como comissário de bordo. Três anos depois dessa atividade intensa, anunciou aos colegas que se mudaria em breve para uma nova companhia: a Companhia de Jesus. Dessa, não sairia. É um “emprego” para a vida. Quando conheci o Padre Paulo (é assim que o trato), senti que sempre nos conhecemos. Ficou desde então latente que um dia concretizaríamos a conversa que hoje se cumpre.

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